quarta-feira, 30 de março de 2011

O Poder do Ritmo 2

Galera da universidade encara disputa musical
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A continuação do musical que fez grande sucesso em 2007 não conseguiu a mesma repercussão. Primeiro pela falta de um bom roteiro, que não parecesse ter sido escrito apenas para dar continuidade e tentar ganhar mais uma graninha. Depois porque os personagens ficam sempre parecendo estereótipos, figuras sem nenhuma profundidade.
Além do ritmo, a produção mostra o poder dos afrodescendentes na indústria de entretenimento americana. Eles já ditam os padrões da música pop, em que qualquer loira aguada tenta dar uma de black. No cinema também existe um nicho e neste aqui absolutamente todos os atores são negros. Até em cenas de multidão isso acontece.
A história mostra a reta final de uma competição de dança numa universidade, competição que envolve dois grupos reais. Os Theta Nus querem revanche e contam com Chance (Collis Pennie), mas ele tem outros problemas. Destaque é que, apesar de se passar num ambiente universitário, não se vê nenhum aluno pegando num livro, apenas pensando no tal festival. O que seria cômico se não fosse sério. (Ronaldo Victoria)