quarta-feira, 21 de julho de 2010

A Mente que Mente

John Malkovich encarna um adivinho em crise
Foto: Google Image
Dizer que o título nacional ficou bobo e não atrai ninguém é chover no molhado. Apesar de desse tiro no pé da distribuidora, vale a pena ver essa comédia que tem como maior trunfo seu astro, John Malkovich. Ele ficou um ator bem mais interessante quando assumiu seus truques e canastrices. Antes era afetado e pretensioso, hoje se permite brincar em cena e faz a gente rir sem maiores compromissos.
Aqui Malkovich encara, com todo estoque de tiques e xiliques, o mentalista Buck Howard. Depois de ter sido enorme sucesso nos anos 70 (apareceu mais de 60 vezes no programa de entrevistas de Johnny Carson), o mago está decadente e faz shows em pequenas cidades. O ego, porém, continua enorme.
O roteiro mostra começa quando Troy (Colin Hanks, filho de Tom Hanks, que faz participação não creditada), ao sair da faculdade, decide recusar o emprego do sonho dos pais para viver assistente de Buck. Howard ensaia uma volta por cima, mas seu gênio difícil pode colocar tudo a perder. (Ronaldo Victoria)