quarta-feira, 10 de março de 2010

Acima de Qualquer Suspeita

Michael Douglas encarna um promotor ambicioso
Foto: Google Image

É a refilmagem de um suspense realizado em 1956 pelo grande diretor Fritz Lang e que no Brasil recebeu o título de Suplício de uma Alma (aqueles tempos eram românticos, estilo samba-canção....) Agora, quem ficou atrás das câmeras foi Peter Hyams, cineasta irregular que já fez uma versão fracassada de 2001 Uma Odisséia no Espaço, chamada 2010, o Ano em que Faremos Contato, e trabalhou com Van Damme em filmes de ação como Timecop e Morte Súbita.
Portanto, não espere brilhantismo da nova versão, e sim uma narrativa correta. O tema é a relatividade da justiça que, como todos sabemos, não é tão cega assim. Nos Estados Unidos até que é menos lenta, mas existem "buracos negros" por onde os bandidos podem escapar e pessoas decentes irem para a cadeia. Um desses caprichos da lei se chama evidência circunstancial, por meio do qual um inocente pode ser condenado.
Para provar essa questão, um jornalista, C. J. Nicholas (Peter Metcalfe), bola um plano arriscado, de "plantar" provas falsas contra ele mesmo num caso de assassinato. O objetivo é mostrar que o promotor, Mark Hunter (Michael Douglas), manipula a lei de acordo com sua ambição. Mas tudo dá errado quando seu amigo, Corey (Joel Moore), que iria inocentá-lo, aparece morto. E até sua namorada, Ella (Amber Tamblyn), passa a duvidar de sua inocência. (Ronaldo Victoria)