terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Casa da Mãe Joana

José Wilker, Antonio Pedro e Paulo Betti: um trio que se vira
Foto: Google Image

Reflexo da procura de novos caminhos pelo cinema brasileiro, essa comédia de Hugo Carvana tenta a popularização a qualquer custo. Se há alguns anos as produções que contam com apoio logístico da Globo Filmes eram acusadas de copiar a estética das telenovelas, "Casa da Mãe Joana" vai um pouco além. Ou seja, reproduz o jeito de ser dos humorísticos televisivos. Vira um "Zorra Total" com um pouco mais de classe.
O enredo começa com quatro amigos —— Juca (José Wilker), Montanha (Antônio Pedro), Paulo Roberto (Paulo Betti) e Vavá (Pedro Cardoso) —— aplicando um golpe numa joalheria. Sem querer estragar o lance, o fato é que a história do golpe é meio difícil de engolir. E os três primeiros acabam passados para trás por Vavá e sua amante, Laura (Malu Mader).
Como desgraça pouca é bobagem, o trio descobre que vai ser despejado do apartamento e decide se virar: Paulo vira "coroa de programa", Juca dá uma de "damo de companhia" de um travesti aposentado e Montanha volta a escrever, só que sonha a toda hora com Dolores (Juliana Paes), uma "gênia" que sai da garrafa.
Divertido é, porque os atores são ótimos. A gente consegue dar boas risadas, mas fica a impressão descartável. (Ronaldo Victoria)