sábado, 13 de dezembro de 2008

Wall E

Robozinho triste dá uma lição para crianças e adultos
Foto: Google Image
Conseguir manter a atenção da criançada com um desenho animado em que pouco (ou quase nada) se fala durante a primeira meia-hora de projeção. Esse foi o desafio vencido com louvor por essa produção, assinada por Andrew Stanton, e que desembarca agora nas locadoras depois do sucesso nos cinemas.
Quando foi exibido nas salas, aliás, Wall E não teve tanta repercussão quanto “Kung Fu Panda”, outra produção ótima do gênero. Por isso, agora é a chance de a história do robozinho triste ser descoberta. Além da técnica primorosa, o que já era de se esperar em se tratando de um produto da Disney, o que Wall E tem de sobra é criatividade, imaginação, e um roteiro perfeito.
Nesses tempos em que até a meninada menor já ouviu falar de aquecimento global e da importância de reciclar o lixo, Wall-E é uma “aula” divertida, sem chateação nenhuma. Wall-E é um robozinho antigo, uma lata velha que tem uma única função: pegar montes de lixo, fazer cubos e guardar. Ao seu lado, não existe nada, só montes e montes de lixo, “herança” que a humanidade deixou para ele.
Um dia, porém, Wall-E entra em contato com uma espaçonave em que conhece Eve, uma “roboa” de última geração, e aí começa uma linda história de amor. Melhor não contar mais para não estragar o prazer de ver esse desenho sensacional. (Ronaldo Victoria)