quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Batman, o Cavaleiro das Trevas

Heath Ledger na pele do Coringa: why so serious?
Foto: Google Image
Nessa altura do campeonato, a respeito de “Batman, o Cavaleiro das Trevas” (The Dark Knight, EUA, 2008), dirigido por Christopher Nolan, todo mundo já deve saber o seguinte:
1 - O filme foi o mais visto da temporada 2008, arrecadando US$ 530 milhões apenas nas bilheterias americanas.
2 – Foi relançado nas salas americanas juntamente com a versão em DVD. O objetivo é chegar ao topo de arrecadação em todo o mundo, que ainda está com Titanic, com US$ 640 milhões.
3 – O lançamento das cópias em DVD está “bombando” nas locadoras e existe fila de espera.
4 – No site IMDB (Internet Movie Data Base), especializado em cinema, quando ainda estava em cartaz, o filme chegou no primeiro lugar entre os mais bem avaliados pelos internautas como o melhor de todos os tempos. Hoje está em quarto lugar, só perdendo para “Um Sonho de Liberdade” (o número 1) e os dois primeiros “O Poderoso Chefão”.
5 – A Warner já começou a campanha para que ganhe o Oscar de filme e Heath Ledger, o Coringa, ganhe o prêmio póstumo como melhor ator.
6 – Todas as críticas foram superlativas, soberbas, extraordinárias. Ninguém ousou falar mal, ninguém questionou nada, ninguém quis parecer diferente.
Diante disso, adianta eu dizer que não gostei? Claro que não adianta, mas mesmo assim insisto: detestei. Toda essa campanha, de números esfregados na cara da gente, é muito chata. Mas não é só por isso que o filme me incomodou. O chato é que é uma produção que se leva a sério demais, pretensiosa ao limite do insuportável.
Oh, que filme mais importante! Oh, como estamos discutindo a condição humana! Tão sério, tãooo importante, tãaoooo chatooo! Tristes tempos em que se leva a sério um milionário em crise que se veste de morcego e um palhaço triste com batom na cara. Nos anos 70, a gente morria de dar risada com o Batman na TV e seu fiel escudeiro Robin (claro que ele sumiu, para um homem tão sério não pode haver suspeita, né?) Enfim, hoje é isso que se tem. E que o Batman e seus fãs sejam felizes para sempre. (Ronaldo Victoria)