quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Sex and the City

Cinthia, Kristin, Sarah e Kim: balzacas chatas
Foto: Google Image

Foi anunciado esta semana que "Sex and the City" (idem, EUA, 2008) terá uma continuação, com o mesmo diretor (Michael Patrick King) e, claro, as mesmas atrizes. Tipo da novidade não causa entusuiasmo. Por que? Simplesmente porque a passagem das quatro novaiorquinas da televisão para a tela grande, apesar do estardalhaço, foi uma imensa decepção. Será que agora, em DVD e voltando para as telas menores, melhora? Difícil, senão impossível.
É que o filme, ao contrário do seriado, quis agradar ao máximo possível de gente. Pressão da grana da indústria, claro. E numa dessas, perdeu o principal: aquele saudável sabor ousado.
O quarteto de simpáticas balzacas soa até patético: elas nem mais se empenham em nada, a não ser comprar roupas e achar um homem que justifique sua vida. Carrie (Sarah Jessica Parker) se envolve pela milésima vez numa confusão amorosa com Mister Big (Chris Noth) e não disfarça o que no fundo sempre quis: casar toda certinha, de véu e grinalda. Miranda (Cynthia Nixon) ficou insuportável e Charlotte (Kristin Davis) parece uma débil mental. Até Samantha (Kim Cattral) perdeu aquele fogo.
Para complicar, a gente assiste duas horas e meia de incentivo a consumismo e futilidades, um grande desfile de modas, para no fim ter de aguentar sabe que mensagem? Que o que vale é a simplicidade. Então tá! (Ronaldo Victoria)