segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Três Vezes Amor

Abigail Breslin e Ryan Reynolds em cena
Foto: Google Image

Uma "simples" comédia romântica que consegue receber ótima recomendação da sisusa crítica da revista "Veja" é algo raro. Só para você ter uma idéia de como "Três Vezes Amor" (Definitely, Maybe, EUA, 2007), que chegou há pouco às locadoras, foge do lugar-comum. A história do filme é bem diferente daquela coisa manjada de "garoto conhece garota no colégio, os dois se detestam de imediato mas viram amigos, pastam no amor e acabam descobrindo que são almas gêmeas". Ou então "rapaz pobre conhece garota rica (ou vice-versa), se apaixonam à primeira vista, os pais são contra mas eles conseguem mostrar que o amor supera tudo".
Nada disso. "Três Vezes Amor" é bem original e essa é sua grande qualidade. Tudo começa quando Will (o galã Ryan Reynolds, ex-marido da cantora Alanis Morrissette e atual namorado de Scarlet Johansson) vai buscar a filha Maya (a gracinha Abigail Breslin, de "Pequena Miss Sunshine") na saída da escola. A garota conta que os colegas ficaram transtornados quando uma professora resolveu falar sobre sexo antes da hora com as crianças.
Para saciar a curiosidade da menina, Will conta a história de sua vida amorosa como se fosse um conto de fadas. São três princesas (por isso o título do filme) e cabe a ela entender qual das três é a sua mãe e por qual delas o pai é mesmo apaixonado. O diretor Adam Brooks conduz a trama com a delicadeza e a experiência de quem escreveu os roteiros de "Bridget Jones" e "Wimbledon - Jogo do amor". Diversão garantida. (Ronaldo Victoria)